domingo, 8 de janeiro de 2012

2012 de aventuras



Dizem por aí que a Menina anda meio sumida, o que não deixa de ser verdade. No ano que passou ela viveu um período de grandes e intensas descobertas... O dia parecia ter 48h, as horas pareciam ter mil minutos, os minutos continham toda a eternidade e cada segundo escapava veloz.

Novo ano, novas luzes e quanta vida na vida da Menina! Se vocês querem saber se ela está bem, posso dizer que está felicíssima. Cada dia mais realizada, cada dia mais disposta a viver pelo seu grande Ideal e a dar a vida por suas companheiras e, juntas, pela humanidade.

Já pensou em acordar um dia e descobrir que possui asas, que o mundo se tornou pequeno para você? Limpar o chão, lavar a louça, estender uma cama e fazer com que o amor empregado nesses pequenos gestos ilumine os porões da humanidade para fazê-la experimentar a unidade! Ver a dor com roupagens de trampolim, que te faz saltar alto e enxergar um panorama incrível, no qual tudo é transformado em amor.

Os dias, as horas, os minutos e os segundos se dilatam para conter a grandiosidade dessa vida! O momento presente (agora) torna-se o seu grande tesouro, você tem certeza de que encontrou a felicidade! E voa, livre, com a alma realizada...

Eis um pouco da experiência da Menina! Terá um 2012 de aventuras belíssimas.
É o que deseja para você também!
=]

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Mudança


(Foto de Alessandra Zatt)

A Menina precisa mudar constantemente e isso é tão importante para ela como uma prova de amor a quem está enamorado. Mudar seu modo de pensar e agir, sua visão de mundo e das pessoas, mudar sua mentalidade e quem sabe até mudar os ambientes, as pessoas com quem convive, suas tarefas... Mudar.

E, por que mudar? É a pergunta que faz a si mesma a cada novo passo.

Talvez a gente mude tantas coisas na nossa vida quando está em busca de algo que seja cada vez melhor, e para nos satisfazer sempre mais. Com a Menina não é assim. Penso que ela goste de mudanças muito menos do que parece gostar. Acontece que para ela, isso não é um simples gesto, mas uma necessidade da alma livre e aventureira que recebeu. Mas é importante que fique bem claro: também não é em busca de aventuras que permite em sua vida essa constante transformação, mas única e simplesmente por amor.

Sim, por amor. Por amor a Menina é capaz de transformar seus pensamentos rebelados em mensageiros de esperança e os seus gestos grosseiros em promotores da paz. Por amor ela olha para as injustiças do mundo com misericórdia e para a dor das pessoas com compaixão.

A Menina quer doar ao mundo uma realidade que pode transformá-lo, quer mostrar às pessoas que elas também são capazes de contribuir doando o melhor de si mesmas e imprimindo em cada gesto a mais nobre das motivações: o Amor.

O primeiro passo é entender que para transformar o mundo precisamos mudar a nós mesmos.

A menina acredita nessa causa e não está só: vive com suas companheiras para que isso aconteça.

E você, qual a motivação da sua vida?



terça-feira, 23 de agosto de 2011

Presença



(Foto de Cris Diletta)

Outro dia a Menina caminhava por entre árvores, nascentes e folhas secas, contemplando a beleza da vida. Foi quando percebeu que não estava só: o Amado por todo o tempo a acompanhava.

E quanto mais se embrenhava nas matas e se perdia nas belezas do caminho, mais se enamorava daquela beleza viva e oculta que a segue.

Nós sabemos que quando o Amor nos segue, mesmo que o faça ocultamente e com todo o cuidado, sempre irá deixar os seus sinais, para que a gente não se iluda com falsos amores e nem se isole na solidão.

E é uma dança de amor interessante, onde de repente os papéis mudam e o amor não quer mais ser seguido, mas seguir com avidez as pegadas do Amado. Foi exatamente o que aconteceu com a Menina e suas companheiras, acreditem.

Em cada folha separada dos galhos e em cada galho que desprendeu de suas árvores; nas pedras que estão distantes do rio e nas águas que secam ao chão; nas pétalas que voam longe de suas flores e nos animais perdidos em busca de alimentos; nos vestígios da vida em decomposição... era possível seguir as pistas do Amado e sentir sua presença. Uma forte experiência para a Menina.


segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Férias




(Foto de Cris Diletta)

A Menina nunca mais saberá o significado de solidão, mesmo que em certos momentos se encontre só, porque agora é parte de um corpo misterioso e místico: é fragmento de humanidade no corpo-mundo. Nele é possível conectar cada homem dessa terra, ali foi pensado um espaço para cada um, para que possam se encontrar e se tornar uma coisa só.

Talvez seja difícil entender esse conceito, e na verdade aqui os conceitos não importam. Importa saber que ela faz parte de um corpo.

Um corpo que repousa por entre dias de sol e mar, brisa e calor e forte tempestade de areia. Que ora se aventura no mar, ora se aventura à beira-mar, uma vez por entre as pedras e outra vez percorrendo as matas, em busca de um topo seguro no qual possa contemplar a beleza da vida.

Digamos que a Menina é única nesse corpo que se aventura, e que não é composto somente por ela, mas por outras companheiras e muitos companheiros pelo mundo.

E nesse caso é importante dizer que não se trata apenas de um corpo aventureiro em férias, mas de um corpo viajante e peregrino, a percorrer uma viagem esplêndida – viagem humanizante e mística, forte, única e santa.

Saiba que em viagens assim a gente embarca e não quer mais voltar. Faz um percurso em que nada mais surpreende, porque ali se celebra com a vida o contínuo milagre, onde tudo é possível e os significados são absolutamente novos.

Também não posso dizer que nesse caso não seja necessário o esforço, senão estaria contando uma fábula, e aqui trago a realidade. Sim: forte, viva, latente, única, sobrenatural, mas, principalmente, real.

Ali a Menina descobriu que a beleza da vida é construída com esforços. Pequenos, grandes, mas sempre esforços. Muitos nomes, muitos meios, mas uma única e infalível fórmula: o Amor. (Parece ingênuo, mas posso garantir que é a verdade. Porque quando a gente ama, você vai notar, quando a gente ama, a gente... esquece, suporta, simplifica, perde, luta, espera, acolhe, conforta, doa-se. E tudo se resolve.)

Talvez cada homem precise encontrar seu lugar no corpo-mundo para descobrir o sentido mais belo da vida e compreendê-la profundamente. Aí, será como redescobrir a beleza do feio, a plenitude do vazio, a voz do silêncio, a sabedoria do novo e a juventude do antigo, para compor uma nova sinfonia.

E assim, imerso no esforço de tornar concreto todo o Amor que conhece, o Corpo-Mundo, feito da Menina com suas companheiras, se aventura cada vez mais luminoso, pleno e feliz, por entre férias de sol e mar, brisa e calor, e uma bela tempestade de areia.
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terça-feira, 19 de abril de 2011

Primavera de Samar



(Foto de Samar)

Essas cores tão lindas são do céu festejando a primavera de Samar, amiga da Menina.
Tem gente que a gente encontra pela vida e guarda para sempre no coração, não importa o tempo, a distância ou a situação estabelecida.
Basta olhar nos olhos para saber quando uma amizade é verdadeira. Se procurar a alma, vai encontrar e com ela todas as riquezas ali cultivadas.
Na Samar a Menina encontrou uma alma leve e acolhedora, sorriso gentil e luminoso, uma unidade profunda.
Por isso quis fazer um singelo acróstico: para homenageá-la, no desejo de que a pureza da descrição leve aos quatro ventos seus votos de felicidade...
S da simplicidade refletida em seus olhos (que fotografam ternura).
A do amor que tem pela vida, traduzido em cada gesto.
M da presença marcante de Maria, que suaviza e perfuma...
A da amizade verdadeira de quem está pronta a dar a vida.
R do riso alegre, cativante, acolhedor e luminoso.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Como abraçar o luto?



(Foto de Rubens Pessoa)

Enquanto os meios de comunicação expõem fatos, exploram a dor e amplificam a indignação da gente, a Menina se recolhe para acolher a tragédia na escola carioca. A inocência foi atropelada por uma brutalidade que não pôde ser contida, a paz foi sufocada pela violência insana e doentia que assola os homens. As cores da vida se embaraçaram em trevas.

No silêncio, ela conseguiu reconhecer o semblante d’Ele: o Homem-nada, que outra vez perdeu a vida, agora naquelas crianças. Coração apertado, lágrimas derramadas e um sentimento que as palavras não conseguem consolar. Absurdo tremendo, dor que nenhuma teoria social, psicológica, jurídica ou jornalística podem compreender.

Mas a Menina sabe que a escuridão abriga um mistério muito mais profundo. Há um grito, um apelo, um clamor de abandono à procura de resposta. O Amor reclama ser amado, como recordou o santo de Assis. Há um Deus que precisamos descobrir em meio à dor e ao sofrimento, um Deus a ser consolado, amado e dignificado no semblante de cada homem.

Revolta, ódio, medo, vingança, tristeza... podem ser nobres, mas são incapazes de devolver sentido aos acontecimentos de ontem, por isso não servem para a Menina. Para abraçar o luto, ela tem uma modesta sugestão: escolha o amor.

Quando a confusão de sentimentos roubar os seus sentidos e a dor latente se mostrar indomável, trate-a com o amor. Lance o olhar para além dos infortúnios, permita que a bondade conviva com suas maiores dificuldades, transforme a dura experiência em amor puro, heróico e novo. E se não conseguir, recomece. Desafie-se outra vez e vá sempre em frente.

Foi o que fez Francisco de Assis quando ousou tratar a todos como irmãos e Chiara Luce, quando decidiu distribuir sorrisos ao invés de lágrimas, nos seus últimos dias de vida. O amor foi a escolha de Ghandi, ao liderar uma revolução sem armas; de Martin Luther King, ao lutar pelo fim da discriminação racial; de Madre Teresa de Calcutá, Zilda Arns e de tantos outros.

Mas o que você quer saber é: como por fim na violência e confortar as famílias cariocas?

Amando. Permitindo que o amor experimente suas inúmeras vestes. (Amamos quando olhamos nos olhos e damos a atenção que esperam de nós, quando abrimos mão de alguma vontade – geralmente egoísta – para fazer o bem aos outros, quando tratamos o gari, o comerciante e o gerente do banco com o mesmo respeito que desejamos ser tratados, amamos quando sorrimos e quando desejamos um bom dia no elevador.)

Podemos alimentar a revolta ou encarar o desafio de responder às dores que a vida apresenta dedicando amor aos que passam ao nosso lado.

A Menina descobriu que o amor é a única luz que pode dissipar as trevas da humanidade. É o bálsamo que sana as dores e devolve a dignidade perdida, é a resposta àquele grito de abandono e é também o silêncio que nos leva ao encontro de Deus. Com ele é possível limpar o sangue derramado, anular os fracassos, combater a violência, o medo e toda espécie de mal. Concretamente, através de escolhas cotidianas.

E você, como quer abraçar o luto?
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segunda-feira, 28 de março de 2011

Menina-Mundo


Às vezes é complicado entender com a mente o que se passa no coração.
A Menina vive dias de espera e nostalgia. Exercício que nutre a alma de força e coragem para fixar-se no presente, vencer a ansiedade, até tornar presente o futuro.
É que quando saltamos para outra vida, o novo, o grande, o inesperado, precisam conviver com o velho, o antigo, as coisas do passado, e dividir cena com a nostalgia. Em cada encontro, cada conversa, cada brincadeira: a saudade. E o desafio é não se perder: não se perder no sabor de um passado que não vai repetir... não se perder com os fantasmas do medo, da dúvida, da insegurança.
Dias intensos de espera e nostalgia.
Quanto mais a Menina espera, mais fortes são os embates com seus sentimentos. Ela desconhece os desafios do caminho e também não sabe se será capaz de vencê-los. Simplesmente quer encontrá-los logo, para viver.
A incompreensão é a recompensa de hoje para os seus sonhos. (Se bem que não é certo dizer que são seus, porque na verdade são sonhos de um Deus... um projeto de amor.)
É... mas é difícil compreender, quem sabe alguém aí compreenda...
Como é possível deixar tudo: afetos, família, profissão, projetos e todas as seguranças que uma vida estável pode dar? Você deixaria tudo isso para viver de aventuras, de surpresas (incertas), para apostar numa vida de doação e viver um sonho que não é seu?
Em geral a resposta seria “não”. E a verdade é que a Menina também não deixaria nada disso, se não valesse a pena.
Mas quando a gente percebe que tem uma vida só e por isso deve viver bem, gastando-a com o que realmente tem valor... quando a gente encontra um Ideal para viver e ele pode dar, dentre tantas coisas, uma resposta de amor aos problemas do mundo... a gente começa a sonhar também! A gente descobre que foi feito para algo maior e que doar a vida vale a pena.
Foi assim que aconteceu com a jovem Menina.
Essa ânsia de vida e de felicidade, que nunca couberam nela, se transformaram em sede de infinito, e ela percebeu que precisava atender ao convite e sair do seu mundinho, para que pudesse abraçar o mundo por inteiro. Precisava voar e somente assim sua vida teria sentido.
Enfrentar espera e nostalgia, doar a vida para realizar o sonho de um Deus e fazer dele o seu maior sonho: desafios de quem, em breve, vai se tornar Menina-Mundo.
E você, como pretende gastar a sua vida?

terça-feira, 15 de março de 2011

O encontro


A Menina não se contém de alegria, por recordar um encontro tão especial... Foi com uma daquelas pessoas raras, que quando encontramos marcam a nossa vida para sempre. Depois disso, a Menina nunca mais foi a mesma...
A história nos leva a pensar que tudo se deu por acaso, mas não: estava escrito que deveria ser assim. Era uma bela manhã de sexta-feira (supomos), mas o dia da semana não importa; era de fato a manhã mais bela que poderia acontecer na vida da Menina! \o/  
Os jovens mais incríveis que se possa imaginar contavam a história da jovem de Trento, que viria até eles. A Menina mal podia esperar! (Sabem, aquela jovem descobriu um Ideal que nem as bombas conseguiram destruir. Viveu por ele incessantemente e conquistou uma multidão.) Ali uma revolução: jovens que lutam contra a correnteza que quer devastar a sociedade, para conquistá-la para um Ideal maior.
Daquele dia em diante, o mundo deixou de ser um lugar de sofrimentos e incompreensões, para se tornar o grande canteiro de obras, onde todos podem contribuir pela construção de uma nova civilização: o mundo unido, sonho que se torna realidade.
E de repente, a Menina se deu conta de que a humanidade é uma única família. Somos todos filhos do mesmo Pai; todos irmãos e, portanto, iguais. Culturas, raças, religiões, nacionalidades, gênero, idade, convicções... são a nossa riqueza, o que nos distingue uns dos outros, os detalhes que compõem a beleza dessa grande família. E só.
Com Chiara Lubich a Menina aprendeu que para viver é preciso seguir uma única regra: amar. Fazer ao outro aquilo que gostaríamos que fosse feito a nós e não fazer ao outro aquilo que não gostaríamos que nos fizessem. Simples assim! E descobriu que atuar esse amor nos realiza, nos envolve numa alegria profunda, aumenta a auto-estima e nos torna até mais bonitos (porque brota no rosto de quem vive assim um sorriso luminoso...).
E poxa vida... depois de um encontro assim, a vida não pode ser a mesma, não é?
Você percebe que tem uma vida só e por isso deve vivê-la bem... gastá-la com coisas grandes, com causas que realmente valem a pena, não quer mais perdem tempo!
Chiara ensinou que assim como quando se acende uma luz, toda a sala se ilumina; quando se faz um ato de amor, toda humanidade é amada...
Por isso a Menina vive a sonhar com o Mundo Unido e não mede esforços para que se concretize. Essa descoberta trouxe um novo sentido para a sua vida. Ela deixou de ser mera expectadora para ser protagonista de uma divina aventura. Cada gesto, pequenino (até mesmo um sorriso) tem valor: tudo contribui para um mundo melhor. Basta amar e realmente é o que vale a pena.

Por isso, a Menina não se contém de alegria, ao recordar um encontro tão especial. E por poder viver assim.
Obrigada Chiara!

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Geração nossa



As vezes a gente se perde na monotonia da vida e precisa de novos significados para prosseguir. Não sei se isso também acontece com você, mas se a resposta for sim entende bem o que eu digo... Enfrentamos a tal crise de ideais. Tudo parece vazio e distante, as coisas de antes estão vestidas de ilusão e as de agora se despiram dos significados verdadeiros e profundos.

A Menina, no entanto, experimenta algo diferente, desde que encontrou seu grande Ideal. Tanta coisa acontece, as realidades mudam e ele não passa. Dizem que jamais passará, contam que nem mesmo as bombas conseguiram destruí-lo.

Nele os espinhos se vestem de flores, as dores se transformam em alegrias, há uma nova maneira de enxergar a vida, reinventada a cada instante, e um único momento para desfrutar. Não importa o que passou e não preocupa o que virá, existe apenas o presente.

Se você não conhece a Menina, pode ser que tenha ouvido falar em Chiara Luce, a jovem que apostou a vida neste esplêndido Ideal. Viveu com tanta intensidade que agora é modelo para uma multidão de jovens no mundo.

Fala-se em santidade e já não sabemos se é o termo mais adequado para os dias atuais. Seria mesmo algo inatingível? Para ela e muitos outros, a resposta é não. Trata-se de um desafio atual, a escolha que dará novo significado às coisas.

Para esses jovens, a santidade se despiu das roupagens complicadas de antigamente, para se vestir com leveza e modernidade, com ares de heroísmo cotidiano. Viver bem cada momento, pacificamente, com autenticidade, generosidade, altruísmo, disposição. Defender com coragem os próprios ideais, dar a vida pelas pessoas que ama, buscar a paz e a justiça, caminhar na verdade, construir uma sociedade com valores verdadeiros...

Quem não sonha em viver assim?

É o estilo de vida de uma geração composta por jovens que trazem o novo desejo de santidade. Contam uns com os outros e se permitem ser família. Grandes atuações, sustentadas por pequenos gestos, revelam um novo modo de protagonizar a própria história. Com falhas, medos, dificuldades, dores, imperfeições, sacrifícios, ousadia e recomeços...

Jovens que descobriram que o oposto da santidade é o fracasso. Não ter vivido bem, não ter encontrado a felicidade. Por isso renovam a escolha: "santos sim, santos já".

Falo de um fenômeno surgido no mundo: Geração Nova que é da Menina, de Chiara Luce e também pode ser a NOSSA.
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terça-feira, 1 de junho de 2010

Renovação


Talvez o respiro mais profundo que a menina deu tenha sido naquele dia, em que foi preciso faxinar a alma e refletir sobre o motivo de guardar tanta coisa desnecessária.

Não sei se vale a pena me ater a isso, sei apenas que para a menina não houve momento melhor do que aquele, que foi de superação, crescimento, recomeço.

Ela entendeu que a gente precisa doar mais e acumular menos, pra sermos mais a gente mesmo, pra sermos melhores - ainda que implique em sacrifício.

E se encontrou com um Amor verdadeiro: que sabe amar alguém do jeitinho que é, em suas virtudes e apesar de suas misérias.

Renovação.
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