A menina, resolveu refletir um pouco sobre os sentimentos... mal juntou os primeiros pensamentos e logo percebeu que falar deles já não faz tanto sentido: eles vêm e vão com os momentos, remexem a gente e nem sempre deixam mais que o desgaste...
Talvez, os sentimentos bons, quando se tornam algo realmente bom, acabem deixando de ser sentimentos para se tornarem decisões. Essas sim podem influir deveras em nossas vidas... Talvez seja por isso que a menina, embora repleta de nobres sentimentos, seja mais objetiva que sentimental e ainda assim carinhosa.
Ela é umas da que já entendeu que amar é decisão: é optar pelo bem e lutar para torna-lo real, independente de qualquer sensação que se possa experimentar. Isso significa que não é pra qualquer um não... amar é pra quem não tem medo de perder, não tem medo de arriscar, não tem medo de se machucar, é pra quem tem coragem. Pra quem não tem ambições, pra quem não coleciona desejos, pra quem topa qualquer parada, pra gente desprendida. Pra gente que não tem vergonha de nada, gente que não se põe a mercê dos próprios sentimentos, gente que sabe o verdadeiro significado do que é liberdade. Amar é coisa de gente pequena que tem alma grande.
Descobrindo essas coisas, a menina acaba por se tornar uma mulher decidida... irá sentir sobre si o peso de cada decisão – porque amar também custa, machuca, dói, cansa, violenta... é algo complicado também... Mas algo que vale a pena.
É trocar o medo pela coragem, a preguiça pela boa-vontade, a raiva pela tolerância, a impaciência pelo silencio, a apatia pelo sorriso, o desejo pela meta... transformar cada sentimento quotidiano em decisão de praticar o bem... isso é construir felicidade, simplesmente, apesar dos problemas – que jamais deixarão de existir.
Mais uma descoberta da feliz-menina.
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