terça-feira, 15 de julho de 2008

Sobre amor e política

A menina leu por ai que o primeiro beijo se dá com os olhos, mas não de forma leviana. E que ele causa impacto quando acontece em um lugar "inusitado", inesperadamente...

O planeta contém bilhões de pessoas interagindo em várias gerações. Diante da vastidão do espaço e da imensidão do tempo, poder partilhar um planeta e uma mesmo época com pessoa em quem se confia e a qual se deseja, a quem se ama e está pronto a morrer por ela, é a grande realização do ser humano que se relaciona.

Fato que explica a razão do beijo dado em quem se ama ter mais sabor, da presença de quem se ama trazer segurança e da distância, mínima que seja, fazer brotar doce saudade...

Nessa dinâmica, cósmica, química e espiritual, aprende-se que amar é sintonia de almas, além da atração de corpos; é afinidade, que admira com o cérebro, quando já se admira com o coração; é dor e sacrifício, além do prazer e do desejo; é concretizar atos, bem mais que ser romântico... é amizade, é ser também irmão.

Mas porque falar de amor, quando podemos falar de política?

Talvez porque desconfie quem não puder experimentar o amor em todas as suas faces não consiga desenvolver verdadeiras condições para exercer a política...

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