terça-feira, 15 de julho de 2008

Justiça Fraterna e Direitos Humanos

Aos 60 anos da declaração universal dos direitos humanos, não restam dúvidas de que a justiça se efetiva e se completa com a prática da fraternidade.

Grande parte das pessoas ainda traz consigo, aliada ao conceito de justiça, a herança deixada pelo Código de Hamurábi “olho por olho, dente por dente” que sugere o mal como ressarcimento ao mal sofrido.

Sim. Uma cultura que só trouxe prejuízos à humanidade – como comprova a própria história... Se olharmos bem, podemos ver a Declaração Universal dos Direitos Humanos como esse pedido de desculpas a tantas violações cometidas ao longo dos séculos.

Mas apenas declarar tais direitos, mínimos e fundamentais, ainda não é o suficiente. Precisamos legitimá-los e, para tanto, há que se pensar numa nova cultura, capaz de lhes garantir aplicação prática na vida de cada cidadão, uma cultura que transforme tais direitos em corriqueiros, “banais”.

A menina acredita que o caminho é a cultura da fraternidade. Essa que sugere aos homens o comprometimento pessoal com a coisa pública, expressa por meio de uma participação política ativa, e principalmente, uma “nova reciprocidade”: a reciprocidade do amor na aplicação da justiça, seja por parte dos cidadãos, seja por parte do Estado.

Mas é ai? O que falta?

Muita coisa – ela diria – mas, sobretudo, voluntários.

Cada pequeno esforço tem seu valor – e quanto valor!

O que você tem feito para construir um mundo melhor?

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