quinta-feira, 9 de abril de 2009

Entre correntes




Levaram-no acorrentado, frágil, indefeso. No momento em que tudo parecia desmoronar e esvaziar-se de sentido. Foi o abre-alas da dor e da solidão.

Suas palavras não serviam de defesa e não podia levantar a voz... seus passos apressados não sabiam onde o levavam e também não poderia fugir.... Pagava o preço de sua inocência.

Como pode tanta injustiça? Por que não reage?

A menina sabe que não foram as correntes que o mantiveram na prisão.
Foi por amor.
Amor absurdo, amor infinito.

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Um comentário:

Pe. Emerson disse...

Dor imensa que teve por nós foi só por amor! O instrumento de morte se torna ponte entre o céu e a terra! Unamo-nos a essa dor para sarar nossas culpas. Obrigado Menina por ser assim tão presente.