Sexta-feira é dia famoso, dia das pessoas amontoarem o cansaço adquirido durante a semana e o jogarem no lixo: o típico dia para sair em busca de alegrias. E também, para alguns, dia recolhimento, de oferenda, de sacrifício...
Acreditem: uma sexta-feira para a menina é bem mais que tudo isso, jamais será um dia qualquer.
É certo que todo dia é dia de alegria, de jogar fora o cansaço do corpo e da alma, de colher momentos únicos para recolhimento, para a oferenda. Contudo, sexta é ocasião mais-que-especial de nutrir aquele desejo íntimo de poesia.
Sim. Final da semana que também rima com poesia – seja em verso, em prosa, em paisagem, em oração, em canção ou em pensamento.
Final de sexta é poesia de trabalhador que vê sua missão cumprida e quer descansar, é poesia de casal que se ajeita para o encontro, poesia da criança que espera para brincar com os pais, poesia de quem aproveitou para estar com os amigos.
A poesia quotidiana dos aflitos e poesia solene dos que param pra contemplar o sol se pôr. A poesia que a menina deseja, para refrescar a cabeça, arejar a alma e acalmar os ânimos. Poesia que clama aos céus e estremece a terra, que abastece e renova a vontade de viver...
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