Nesses dias que se vão, não podemos dizer que caminhou sozinha...
Alguém conversa com a menina, lhe diz tantas coisas... sem muitas palavras, mas do jeito mais sutil que se possa imaginar. Bem sabemos como, não é mesmo?
E é por isso que precisamos manter os olhos atentos e a alma em paz. Precisamos apurar os sentidos e até esvaziar a mente em certos momentos, pois, do contrário, não ouvimos ou não conseguimos entender o que Ele quer nos dizer.
Sim, é preciso ter mais atenção e também ser criativo: olhar pra todos os lados e por todos os ângulos possíveis...
Ah! Quanta alegria quando a menina percebe que aquilo não é somente o lindo céu azul, famoso em sua formosura. Mas é Ele que vem lhe contar seu amor.... E que aperto não sente, ao perceber nos mendigos da rodoviária o abandono dEle, sua dor, seu grito de desespero?
Aquela chuva que te espera chegar seco e a salvo em casa, não diz com clareza que o bem sempre chega a tempo? Ou o sorriso daquela criança não é suficiente para dizer que o amor é a melhor escolha?
Pois é... contínuo diálogo, que não pára por ai...
A menina também vive “momentos em que a mente parece não responder às solicitações da vida!” Das mais variadas formas e ao ponto de não saber mais o que fazer. “Desanimar? Debater, revoltar?”
Certa vez lhe disseram que não, pois a amizade com Ele a levaria numa “outra direção: reconhecer no imprevisto, no espanto de algo inexplicável a presença desse Alguém que nos ama. E justamente porque nos ama quis estar presente também nos fatos tristes e incompreensíveis da vida.”
Diálogo misterioso e, ainda assim, um diálogo de amor...
Nesses dias que se vão, não podemos dizer que caminhou sozinha...
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